A Fiat não quer mais perder tempo no segmento de SUVs. Com a Jeep devidamente estabelecida e líder do segmento, o grupo FCA vai expandir rapidamente sua gama de SUVs no Brasil com a chegada de dois modelos da Fiat.
Argo SUV
Os dois modelos serão inéditos e chegarão até 2022. O primeiro deles será o SUV do Argo que atuará na faixa de entrada do mercado, abaixo do Jeep Renegade. Enfrentará rivais como Volkswagen Nivus, Honda WR-V, JAC T40 e CAOA Chery Tiggo 2.
A ideia é que os SUVs da Fiat não atrapalhem o mercado dos modelos da Jeep, sendo assim, ele deve se situar em uma faixa próxima dos R$ 69.990 cobrados pelo Fiat Argo HGT topo de linha e pouco abaixo dos R$ 79.290 do Jeep Renegade STD de entrada. Uma versão PCD por R$ 69.990 certamente está nos planos.
Toro SUV
Já o segundo SUV da Fiat será a versão de produção do conceito Fastback apresentado no Salão de São Paulo em 2018. Para se diferenciar do Jeep Compass e atuar entre ele e o Renegade, o SUV da Toro terá no estilo cupê seu grande diferencial.
O teto com queda suave e a carroceria robusta são inspirados em modelos como BMW X6 e X4, Mercedes-Benz GLC Coupé e GLE Coupé. Será o primeiro SUV cupê de porte médio produzido no Brasil. Só não será o único SUV cupê brasileiro pois o Volkswagen Nivus chega antes e será menor e mais barato.
Motores e transmissões
A Fiat também confirmou a produção dos motores Firefly turbo no Brasil a partir desse ano. Boa parte da produção será exportada para a Europa, mas os modelos nacionais também terão a motorização à sua disposição em 2021. É por isso que o Argo SUV e o Toro SUV devem estrear somente depois do réveillon.
Tanto o SUV compacto quanto os demais modelos de pequeno porte da Fiat serão equipados com o 1.0 Firefly três cilindros turbo de 120 cv. Já os modelos mais caros Fiat e os Jeep terão o 1.3 Firefly turbo quatro cilindros flex de 150 cv. Até mesmo a picape Toro terá o novo motor turbo.
Haverá ainda um inédito motor 100% movido a etanol baseado no 1.3 Firefly turbo. Ele entregará mais torque e potência com taxa de compressão otimizada para o etanol, diminuindo a diferença de consumo para um motor flex movido a gasolina.
