Durante a apresentação mundial do novo Sandero em setembro, o chefe de produtos da Dacia, Marc Suss, disse que o fabricante vai antecipar a substituição de seu SUV, o Duster. Sem especificar a data de lançamento da terceira geração, ele afirmou que o ciclo de vida do modelo atual não seria de oito anos como de costume na Dacia. Mas de um pouco mais de seis. Porque o Duster 3 entrará em produção em 2024.

O modelo atual é chamado pela Renault de uma nova geração, mas na verdade ele é uma grande evolução técnica e estética do Duster, lançado em 2010. Mas não passa disso. Esta substituição antecipada está notadamente ligada à chegada da plataforma CMF-B. Inaugurada pelo novo Sandero e que será utilizada por todos modelos futuros.

A nova estratégia industrial é uma virada de jogo. Já que a CMF-B, cujo preço de custo de fabricação é superior à da antigo B0+, segundo Marc Suss, será amortizado graças aos veículos com alto volume de produção. O Sandero e o Duster estão entre eles.

A fábrica de Pitesti, na Romênia, se beneficiou deste investimento para substituir o ferramental de 16 anos que havia lá. E agora entra no sistema 4.0 de manufatura.

A Dacia também irá antecipar a renovação do Duster para cumprir com a nova e drástica norma Euro 7 de emisão de poluentes. Que foi adiada para 2025. O SUV vai trocar seu motor 1.5 Blue dCi, na Europa, pelo sistema híbrido E-Tech não plug-in de 140 cv.

No papel, é o mesmo do Renault Captur. Mas que será espalhado na linha para aumentar demanda e reduzir custos. Fora isso, ele terá a nova geração de motores 1.2 TCe e 1.5 TCe. Eles são derivados dos atuais 1.0 e 1.3 TCe, associados a uma hibridização leve de 48V.



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