Em meados do ano passado, o novo Citroën C3 foi flagrado na Índia. Agora, o modelo já roda pelo Brasil. Ainda sob forte camuflagem, o veículo foi clicado por Geraldo Carlos Francisco, seguidor do perfil Gessner Motors, do Instagram, enquanto trafegava pelas ruas de  Barra Mansa (Rio de Janeiro), bem pertinho da fábrica da PSA, que fica em Porto Real.

Essa é uma das plantas que produzirá o modelo, que utiliza a plataforma CMP simplificada, nova base modular da marca. Seu desenho, no entanto, ainda é totalmente desconhecido, mas deverá se parecer com um SUV pequeno.

Com intenção de lançamento ainda no primeiro semestre, o novo C3, assim como o Peugeot 208, além de plataforma, divide motorização. Informações apontam que o Citroën também fará uso do 1.6 aspirado de 118 cv que equipa seu “primo”. No futuro, acredita-se que os motores turbo Firefly – fruto da fusão com a FCA – também farão parte da gama.

Mas, também a exemplo do 208, o C3 não deve ficar apenas com motores a combustão. Há indícios que o mini SUV terá versões elétricas, com potência em torno de 134 cv. A alimentação por bateria de 50 kWh deve render autonomia máxima de 330 km.

O hatch do Projeto CC21, que dará origem ao novo Citroën C3, tem traços diferentes do modelo atual. Em síntese, sai de cena o abuso de linhas curvas e entram as formas retilíneas. Com tamanho inferior a 4 metros no comprimento, o novo C3, contudo, deve enfrentar modelos do naipe de Nissan Magnite, que será feito na planta fluminense de Resende. Pelo pouco que se pode notar, ele tem traseira alta e conjunto óptico em dois níveis (como mostra o flagra indiano, abaixo), à lá C4 Cactus, Fiat Toro e companhia.

Sem muito sucesso no Brasil, o C3 quer arrebentar em 2021. Para isso, além de virar um SUV pequeno, terá, também, versão sedã compacto. A Citroën, inclusive, já registrou a patente do modelo no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). A ideia é concorrer com Chevrolet Onix Plus e Volkswagen Virtus, por exemplo. Seus predicados são o amplo porta-malas de 627 litros e o motor 1.2 turbo de até 115 cv.

Chamado na China (onde já é vendido) de C3L, o modelo foi desenvolvido com base no crossover C3-XR. A joint-venture Dongfeng Peugeot-Citroën utiliza a velha conhecida plataforma PF1/BVH1 do C3, Aircross e Cactus para produzir os dois veículos.

Dessa maneira, esse é um impasse para a chegada do três-volumes. Afinal, em julho, a PSA havia anunciado investimento de R$ 220 milhões para introduzir a nova plataforma na fábrica e, assim, garantir a produção do Peugeot 208.



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