O Citroën C3 está de volta ao Brasil, após um hiato de quase dois anos. Porém, desta vez, o hatchback compacto passou por grande transformação. No visual externo, ainda é um legítimo Citroën, e traz a linguagem de estilo mais atual da marca francesa, em sintonia com a Europa. Também surge com com características de SUV, ao estilo do Renault Kwid. Entretanto, como projeto, este novo C3 já nasce dentro do grupo Stellantis e com um grande reforço da Fiat.

A marca italiana tem contribuição direta no projeto do novo carro de entrada da Citroën. Com o conjunto mecânico mais barato da Fiat, que une motor 1.0 Firefly flex e câmbio manual de cinco marchas, o C3 chega com preços agressivos. Dessa forma, vem com outro posicionamento e pretende engordar a participação da Citroën no mercado brasileiro de forma expressiva. Para tanto, a fábrica de Porto Real já opera a todo vapor.

A montadora vai iniciar o segundo turno na unidade, tudo para entregar o novo C3 como nunca. Os preços agora são de Fiat Uno, assim como o interior do hatch, que é bastante simples para o padrão que a marca estabeleceu no Brasil desde os anos 1990. Quem teve um C3 de gerações anteriores certamente vai notar essa mudança. Ela foi necessária para posicionar o hatch entre os carros mais baratos à venda no Brasil.

Sandero da Citroën

Tal como antecipado no Jornal do Carro, um dos trunfos do novo C3 nesta reestreia é o preço. Ainda em abril, publicamos que a nova geração do hatch da Citroën 'teria versão de entrada pelada e barata'. Pois dito e feito. A versão de entrada Live 1.0 flex tem lista de equipamentos enxuta, para bater com modelos de entrada, como Renault Kwid e Fiat Mobi, além de Chevrolet Onix e Hyundai HB20, dupla que domina as vendas na categoria.

Esta versão traz o motor 1.0 Firefly flex e o câmbio manual de cinco marchas, conjunto da Fiat que passou a equipar o Peugeot 208. Da mesma forma, está disponível na linha 2023 do Argo. Ele recebeu ajustes para cumprir os novos limites de emissões de poluentes do Proconve L7. Com isso, rende 75 cv de potência com etanol e 71 cv com gasolina, ambos a 6.000 rpm. Já os torques máximos são de 10,7 mkgf e 10 mkgf, entregues a 3.250 rpm.

Maior porta-malas da categoria

A nova geração do Citroën C3 aposta no porte e visual de SUV. Ou seja, tem bons ângulos de entrada e de saída, bem como carroceria robusta, com dianteira e linha de cintura altas. Outro detalhe é a distância entre-eixos de 2,54 metros - maior, por exemplo, que o Fiat Pulse, com 2,53 m. Já o comprimento fica na média, com 3,98 m. O trunfo, portanto, é o porta-malas de 315 litros, o maior da categoria. Ele supera 208 (265 l), Onix (275 l) e HB20 e Argo (300 l).

Conectividade e segurança

Para ganhar preço competitivo, o novo C3 traz só os airbags frontais obrigatórios, algo negativo para um carro de nova geração. Entretanto, o hatch vem com controles de estabilidade e de tração desde a versão de entrada Live 1.0 flex. Além disso, tem quadro de instrumentos digital e, a partir da opção Live Pack, vem com a central multimídia de 10,25 polegadas. O equipamento é o mesmo do Peugeot 208, ou seja, tem espelhamento sem fio com Android e Apple.

Motor 1.6 flex no topo

Além do motor 1.0 Firefly de três cilindros da Fiat, o novo C3 traz o conhecido 1.6 flex de quatro cilindros da PSA nas versões mais caras. Ele gera 113 cv e torque de 15,4 mkgf a 4.250 rpm com gasolina, e chega a 120 cv e 15,6 mkgf com etanol. Há opção de câmbio manual de cinco marchas, bem como o automático de seis velocidades. Com esse conjunto, alcança o preço de R$ 97.990 e, assim, fica abaixo do C4 Cactus na tabela de preços.

Versões e conteúdos do novo Citroën C3

Live 1.0 flex - R$ 68.990
Live Pack 1.0 flex - R$ 74.990
Feel 1.0 flex - R$ 78.990
First Edition 1.0 manual - R$ 83.990
Feel 1.6 flex manual - R$ 86.990
Feel Pack 1.6 flex Automática - R$ 93.990
First Edition 1.6 automático - R$ 97.990



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