Diferentemente do que era esperado, o modelo não teve seu design unificado com o hatch e a perua, além de permanecer com alterações estéticas para países diferentes. Assim, a nova geração do sedã continua dividia entre o modelo europeu e o americano (vendido também na China como Levin). Para entender melhor as diferenças, colocamos os modelos lado a lado.
O Toyota Corolla americano é mais esportivo que o europeu, ao menos visualmente. A dianteira é praticamente a mesma do hatch, com faróis afilados conectados à uma barra preta brilhante. Além disso, a abertura de ar inferior é bastante generosa no modelo americano, que ainda conta com a versão XSE que traz para-choque ainda mais esportivo e logotipo no capô.
Já o Corolla europeu (que deve ser o design a ser seguido pelo modelo brasileiro) traz faróis menores, mais finos e com iluminação total em LED. Eles ficam interligados por um fino friso cromado, que também introduz o logotipo da marca. A abertura de ar central é menor e um friso cromado acompanha as luzes de neblina.
Na traseira, as mudanças são mais discretas. O Corolla americano traz uma barra preta brilhante conectando as lanternas na parte superior, enquanto o modelo destinado à Europa faz a conexão por meio de um friso cromado na base das lanternas. Somente o modelo do Velho Continente tem iluminação totalmente constituída por LEDs e um pequeno degrau entre a área vermelha e a branca.
Enquanto na Europa o Corolla usa um motor motor 1.8 quatro cilindros híbrido com 122 cv e um 1.6 quatro cilindros aspirado de 132 cv, os americanos ficam com um 1.8 quatro cilindros aspirado de 139 cv nas versões de entrada, enquanto as demais vem com o 2.0 quatro cilindros aspirado de 169 cv. Todas as versões do novo Corolla ao redor do mundo são equipadas com transmissão CVT com dez marchas simuladas. Há também opção de câmbio manual de seis marchas para os modelos aspirados.
