Novo Tracker custa de R$ 70.000 (PcD) a R$ 112.000 (Premier 1.2 turbo) (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Um dos grandes lançamentos do ano e o último antes da quarentena imposta pelo surto do novo coronavírus, o novo Chevrolet Tracker chegou estreando o novo motor 1.2 turbo e prometendo um consumo de quase 15 km/l.
Para saber se, na prática, a terceira geração do SUV compacto supera seus principais rivais em desempenho e consumo, QUATRO RODAS decidiu confrontar sua ficha de desempenho e consumo, com dados auferidos exclusivamente em nossa pista de testes, com a de cinco rivais.
Colocamos na disputa: Caoa Chery Tiggo 5X TXS, Hyundai Creta 2.0 Prestige, Jeep Renegade Limited 1.8 flex e VW T-Cross 200 TSI Comfortline.
Tais concorrentes foram escolhidos porque são os que mais se aproximam da versão testada, a de topo Premier, em preço e especificação mecânica. Confira:
SUV traz o inédito motor 1.2 turbo (Christian Castanho/Quatro Rodas)
No quesito consumo, quem levou a melhor em nossa simulação foi o T-Cross, com 11,8 km/l na cidade e 14,7 km/l na rodovia. O Tracker foi o segundo mais eficiente, com médias de 11,3 e 13,8 km/l, respectivamente.
Já no 0 a 100 km/h, ponto para o modelo da GM, que atingiu a velocidade em 10,1 segundos e foi o melhor do grupo. Na sequência apareceu o Creta 2.0, único a acompanhá-lo abaixo da casa dos 11 s.
Nas retomadas, o Chevrolet confirmou o equilíbrio de seu conjunto motriz e ficou em vantagem na prova de 80 a 120 km/h. Além disso, foi o segundo mais veloz nas avaliações de 40 a 80 e 60 a 100 km/h, atrás, respectivamente, de Creta e Tiggo 5X. Por isso, foi considerado o vencedor no geral.
O Caoa Chery também se saiu bem nos testes de frenagens, graças ao conjunto com discos nas quatro rodas. Pelo mesmo motivo, o T-Cross ficou em segundo nesta auferição.
O Tracker ainda traz tambores no jogo traseiro, mas o baixo peso de sua carroceria garantiu a ele um honesto (embora não muito empolgante) terceiro lugar nesse quesito.
