A gigante das locadoras Hertz abriu pedido de falência nos Estados Unidos. A empresa não suportou os impactos causados pela crise do novo coronavírus em EUA e Canadá. O pedido de falência permitirá que a locadora consiga fundos para contornar os prejuízos e retomar a saúde financeira.

As subsidiárias Dollar, Thrifty e Firefly, que operam nos mercados norte-americanos, também serão afetadas pela falência. Segundo a locadora, o objetivo é fornecer “uma estrutura financeira mais robusta para que a companhia navegue pelo que pode ser uma longa viagem de recuperação da economia global”.

Ainda assim, as lojas continuam abertas durante o processo. A locadora também vai continuar honrando promoções e programas de fidelidade normalmente. Segundo a Hertz, há ainda cerca de US$ 1 bilhão (R$ 5,5 bi) em caixa para manter as operações.

No entanto, embora a quantia pareça suficiente, a Hertz se afunda em dívidas que somam cerca de US$ 17 bilhões (R$ 92 bilhões). A pandemia de covid-19 paralisou o turismo, praticamente zerando as locações de carros nos Estados Unidos.

Mesmo com as medidas tomadas pela empresa para conter gastos durante o período mais duro do isolamento social, as finanças foram muito afetadas. Entre os cortes de gastos, a Hertz demitiu nada menos que 20 mil funcionários, metade de seu quadro no mundo todo.

Ainda não se sabe que outras ações a Hertz poderá tomar durante o período da recuperação. A empresa tem cerca de 570 mil carros em Estados Unidos e Canadá. Há um temor que a empresa resolva vender boa parte da frota, o que poderia impactar o mercado de usados por lá.

Isso porque esses carros poderiam chegar ao mercado de usados com preços abaixo dos praticados. Se isso ocorrer, pode desestabilizar os valores nos Estados Unidos.



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